Curiosidades – Tequila!

Pegue cálice daqueles de pinga, com limão e sal ao lado. Encha-o de tequila e tome de uma vez só. Repita o ato várias vezes e acorde com uma dor-de-cabeça infernal na manhã seguinte.
 
A indústria da tequila está tentando se desvencilhar dessa imagem de bebida para porres homéricos de consequências desastrosas. Tequila não precisa ser assim, dizem. Eu concordo. Tequila é o tema da minha coluna a VIP que chega às bancas na semana que vem.
Só para dar um preview do que trata a coluna: tequila é feita de uma planta chamada agave azul, mas pode ter até 49% de outro aguardente. Geralmente é de cana, ou seja, um tipo de pinga. As tequilas realmente boas são feitas 100% de agave. Por coincidência, depois de escrever o texto, fui convidado a dois eventos que promoveram essa versão sofisticada da bebida.
O primeiro foi o lançamento da marcas Olmeca (da multinacional Pernod Ricard) e de sua versão superpremium, a Tezón (foto ao lado). Sim, Tezón, mas isso não é de forma alguma relacionado à palavra “tesão” – é uma forma reduzida de tezontle, a pedra usada nos antigos moinhos mexicanos. A Tezón é feita num moinho assim, de forma semiartesanal, e isso se reflete no preço (acima dos R$ 150). É uma bebida que pode ser apreciada lentamente, pura, sem limão nem sal.

Dicas – O Ovo Perfeito

Sensacional! Está em norueguês, mas dá para entender fácil. Esse programinha calcula o tempo necessário para você fazer um ovo cozido perfeito baseado em quatro fatores: o tamanho do ovo, o ponto desejado (mole, médio ou duro), a temperatura inicial do ovo e a altitude em que você se encontra (que vai determinar o ponto de fervira da água). Após inserir esses dados no computador (e o ovo na panela), aperte “play” para iniciar o timer. Link aqui.

Vale dos Vinhedos, o vale das delícias

Além de ótimos vinhos, o sul tem mimos para o turista. Lei seca? Nada, aqui o negócio é se molhar no banho borbulhante de uvas .

Aqui, a bebida oficial não é a cachaça nem a cervejinha gelada. Estamos na terra do vinho – o Vale dos Vinhedos, no Rio Grande do Sul, de onde sai a maior parte dos bons vinhos do Brasil. Brasil? A paisagem, o sotaque, a comida e – claro – o vinho dão a impressão de que estamos num cantinho perdido da Itália, a 130 quilômetros de Porto Alegre. Cidades como Bento Gonçalves, Monte Belo do Sul e Garibaldi acordaram há pouco para o turismo. Então, o que você vai ver nessa região ainda é bastante autêntico. Continue lendo

Dicas – Sujinho: um clássico paulistano

O boteco/restaurante Sujinho, na rua da Consolação, é um daqueles lugares tão tradicionais, tão incorporados à paisagem urbana que você às vezes esquece que eles existem. Em minha ultima viagem a Sào Paulo fiquei hospedado na Av. Paulista, quase na Consolação, depois de dois ou três anos sem pisar lá. E encarei a chuva para jantar a gigantesca bisteca de boi com molho acebolado e salada de repolho.
Primeiro, o susto. O nome, cada vez mais, destoa do ambiente. Nascido como um bar frequentado na madrugada por taxistas e prostitutas, o Sujinho foi-se aburguesando até adquirir a forma atual, com um salão renovado, brilhando de limpo (há até um gigantesco painel com uma foto antiga de São Paulo cobrindo a parede do fundo, no pior estilo “boteco chique”).
Depois, o alívio ao perceber que a mudança foi apenas superficial. Alívio acompanhado de uma irritação bem familiar. Os garçons continuam mal-humorados, um tanto rudes, quase estúpidos. A casa ainda não aceita cartões de crédito ou débito, obrigando o cliente desprevenido a sair no temporal para sacar dinheiro (não foi o meu caso, graças a Deus). Se você vai beber cerveja sozinho, a casa não tem isopor ou balde de gelo para impedir que a garrafa de 600 ml fique quente.
Por último, quando chega a comida, o pensamento é “por que não venho mais frequentemente?”. Uma bisteca à la Fred Flintstone custa R$ 23. Dá para dividir facilmente. E é boa, muito boa. Certamente não se trata da carne mais macia do planeta, mas o sabor equilibra perfeitamente o “bifoso” e o “carvônico”.
Ao tomar meu último gole de cerveja não-tão-gelada-assim, me perguntava por que aceito pagar fortunas em vários restaurantes que não são tão bons assim quando o Sujinho sempre está lá para matar, exterminar, aniquilar a fome dos mais famintos por um preço justo.
Sujinho – Rua da Consolação, 2068, São Paulo (mais 3 endereços)

Fonte: Blog O bom garfo / Marcos Nogueira editor da seção Boa Vida da revista VIP

Dicas – Óleo essencial

  


Aquela pizza do delivery vira jantar gourmet se você usar os temperos certos
 
Um bom azeite deixa quase tudo melhor – melhor ao quadrado se você o turbinar com alecrim, pimenta, cogumelos ou qualquer tempero de que você goste. Mas não é só jogar um punhado de dentes de alho e esperar. Existe toda uma técnica, ainda que bem simples. “Para soltar os aromas no azeite, os ingredientes precisam de calor”, diz Isaac Azar, dono do restaurante paulistano Paris 6 e degustador profissional de azeite. “O problema é que o azeite perde muito do aroma quando é aquecido.” A solução é aquecer só um pouquinho com o seu tempero favorito e depois devolver ao vidro cheio de azeite frio. Continue lendo